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    • Cesar Augusto Mba Abogo, Representante Residente do Banco Africano de Desenvolvimento em Moçambique, falando durante o Diálogo sobre Capital Natural para o desenvolvimento financeiro em África
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Fonte: African Development Bank Group (AfDB) |

Moçambique: Banco Africano de Desenvolvimento, Plataforma de Conhecimento do Crescimento Verde e Fundo Mundial para a Natureza acolhem diálogo sobre a integração do capital natural na economia verde

O diálogo reuniu representantes governamentais de sectores-chave, parceiros de desenvolvimento e sociedade civil para discutir como colocar a natureza no centro do desenvolvimento económico

Estamos conscientes de que o caminho para uma economia verde inclusiva e sustentável é ainda bastante longo

MAPUTO, Moçambique, 18 de julho 2022/APO Group/ --

O Banco Africano de Desenvolvimento (https://www.AfDB.org/), a Plataforma de Conhecimento do Crescimento Verde (Green Growth Knowledge Partnership) e o Fundo Mundial para a Natureza (World Wide Fund for Nature -WWF), acolheram um diálogo para revalidar o compromisso de Moçambique de utilizar o seu capital natural para impulsionar a transição para uma economia verde.

Moçambique, juntamente com a Tanzânia, foi selecionado como país piloto, por aplicar uma abordagem de capital natural nos processos de investimento.

O diálogo nacional intitulado "Conferência Africana de Economia Verde: Caminhos Inovadores para um Futuro Positivo da Política, Negócios e Finanças para a Natureza", teve lugar a 29 de junho no âmbito da iniciativa Capital Natural para o Financiamento do Desenvolvimento Africano (https://bit.ly/3PzXmOO) (NC4-ADF) e do programa Economia para a Natureza.

O diálogo reuniu representantes governamentais de sectores-chave, parceiros de desenvolvimento e sociedade civil para discutir como colocar a natureza no centro do desenvolvimento económico. Os participantes exploraram oportunidades para desenvolver políticas públicas que valorizem melhor os bens únicos de capital natural de Moçambique, que são vitais para assegurar uma recuperação robusta e inclusiva e a transição para uma economia positiva para a natureza, na sequência da pandemia de Covid-19.

Falando durante a sessão plenária de abertura, Fernando Bemane Sousa, Vice-Ministro da Terra e Ambiente, apelou ao aumento do investimento público e privado para reforçar a capacidade técnica e financeira das instituições nacionais e promover a inclusão do capital natural na contabilização nos sistemas de contas nacionais para uma melhor transparência, planeamento e produção de dados.

"Estamos conscientes de que o caminho para uma economia verde inclusiva e sustentável é ainda bastante longo", disse o Vice-Ministro Sousa, felicitando os parceiros e outros atores que contribuíram ativamente para a promoção de uma economia verde e ação climática.

Em Moçambique, a avaliação do capital natural centra-se no Corredor de Desenvolvimento Integrado Pemba-Lichinga, que o Governo visou para desenvolver uma zona especial de processamento agroindustrial, com o apoio do Banco Africano de Desenvolvimento.

O representante do Banco no país, Cesar Mba Abogo, declarou: "O Banco Africano de Desenvolvimento está empenhado em ir além dos esforços fragmentados para lidar com as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e o seu impacto no desenvolvimento social e económico. Os desafios que a humanidade enfrenta atualmente exigem esforços concertados e integrados para encontrar soluções responsáveis e sustentáveis que beneficiem as pessoas e o planeta sem sacrificar as legítimas aspirações de desenvolvimento de países como Moçambique. Estamos encantados por fazer parte deste diálogo e trabalhar em parceria com a GGKP e a WWF e com o Governo para promover a recuperação económica verde em Moçambique".

O coordenador da Green Growth Knowledge Partnership, John Maughan, afirmou: "Fazer um balanço do nosso capital natural, e ver os nossos recursos naturais como os bens que são, é fundamental para assegurar a saúde a longo prazo dos nossos sistemas de apoio à vida e desenvolvimento económico. A GGKP orgulha-se de liderar este trabalho vital em conjunto com o AfDB, o WWF e os parceiros da Economia para a Natureza, e de oferecer uma plataforma para discutir como integrar a consideração pela natureza em todos os níveis de tomada de decisão, incluindo as decisões de investimento".

O Diretor Interino do WWF, Solani Mango, disse: "Estamos honrados por ver os progressos alcançados com este trabalho iniciado com o governo de Moçambique em 2012. O reconhecimento do capital natural como uma parte fundamental da política pública e dos processos de tomada de decisões relativas ao desenvolvimento do país tem sido uma prioridade desde que o governo lançou o roteiro para uma economia verde. Os resultados alcançados através deste compromisso demonstram não só a determinação do governo, mas também o seu empenho em estabelecer pontes de diálogo com as várias partes interessadas, para enfrentar conjuntamente os desafios que o nosso país enfrenta na transição para um desenvolvimento económico sustentável e inclusivo".

Distribuído pelo Grupo APO para African Development Bank Group (AfDB).

Contactos:
WWF: Alima Taju
ataju@wwf.org.mz
+258 84 1847566

GGKP:
Brittany King
brittany.king@ggkp.org
+1 (415) 717 8370

Banco Africano de Desenvolvimento:
Elisângela Pinto Cristo
e.pintocristo@afdb.org
+258 87 4428873