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- O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento celebra 60 anos de impacto transformador em todo o continente e 53 anos de operação no Botsuana
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Vice-Presidente do Botsuana elogia o legado de 60 anos do Banco Africano de Desenvolvimento e apela a uma África economicamente resiliente
O Vice-Presidente Gaolathe exalta o Banco Africano de Desenvolvimento como “um farol do próprio sonho de África”
Ao assinalarmos este Jubileu de Diamante, fazemo-lo para honrar o passado e abraçar o futuro
O Vice-Presidente e Ministro das Finanças do Botsuana, Ndaba Nkosinathi Gaolathe, exortou os líderes africanos a construírem um continente economicamente viável e resiliente perante os desafios globais de financiamento, das tensões geopolíticas e do aumento das tarifas.
Falando num evento que assinalou os 60 anos de impacto transformador do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento em toda a África e os 53 anos das suas operações no Botsuana, Gaolathe imaginou uma nova África que “define o valor” em vez de “aceitar o preço” em finanças, energia, minerais e tecnologia.
Destacou o impacto do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento no desenvolvimento, observando que continua a ser o parceiro de eleição do continente, não apenas como instituição, mas como “um farol do sonho de África”.
“Vimos o Banco não apenas como um construtor de estradas e barragens, mas também como um parceiro para pensar, reformar e reimaginar. Seja através de assistência técnica em reformas de aquisições, linhas de crédito para as nossas instituições de desenvolvimento ou consultoria política durante as nossas transições mais difíceis, o Banco Africano de Desenvolvimento tem caminhado connosco de forma tranquila, consistente e estratégica”, afirmou Gaolathe.
“Desde a construção da estrada Lobatse-Kanye, na década de 1970, até à estrada Nata-Maun, ao abastecimento de água de Gaborone-Lobatse e à central eléctrica de Morupule B, a pegada deste Banco está presente na história do nosso progresso”, afirmou. “Ao celebrarmos estas últimas seis décadas, sinto-me especialmente inspirado pelas conversações ousadas e corajosas que o Banco Africano de Desenvolvimento lidera hoje, que desafiam o mundo a repensar África, não como um continente de escassez, mas como o berço mais rico da vida na terra.”
Gaolathe manifestou preocupação com a “subvalorização sistemática dos recursos naturais de África”. “Quando os créditos de carbono africanos são transacionados por uma fração do seu verdadeiro valor, isso não é comércio; é violência silenciosa”, afirmou, fazendo eco do apelo do Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Akinwumi Adesina, para que se acabe com a ‘apropriação de carbono’ em todo o continente.
Desde 1972, o Grupo Banco tem apoiado projetos transformadores no Botsuana em vários setores, incluindo agricultura, finanças, energia, transportes e indústria, com investimentos superiores a 2,6 mil milhões de dólares em 67 projetos.
Gaolathe elogiou uma proposta do Banco para uma moeda africana apoiada por minerais críticos e o seu impulso para incluir o capital natural nos balanços nacionais, considerando que estas ideias mostram uma liderança “assumidamente africana, inovadora e soberana”. “África detém mais de 30% dos minerais críticos do mundo. Do lítio ao cobalto, alimentamos as baterias do mundo, mas, com demasiada frequência, continuamos a exportar pó e a importar dívida. Isto tem de acabar”, sublinhou.
Leila Mokaddem, Diretora-Geral do Banco para a África Austral, salientou o impacto do trabalho do Banco na África Austral, incluindo a Ponte Kazungula que liga o Botsuana à Zâmbia, que descreveu como “uma porta de integração na SADC”. Citou também o Projeto de Infraestruturas Agrícolas de Pandamatenga, que transformou 40 mil hectares de terras agrícolas e aumentou a produção de cereais em 46%.
“Ao assinalarmos este Jubileu de Diamante, fazemo-lo para honrar o passado e abraçar o futuro. Vamos construir a próxima década de parceria com propósito, otimismo e compromisso partilhado”, disse.
A Embaixadora de Angola no Botsuana e Decana do Corpo Diplomático, Beatriz Morais, levou a audiência a uma viagem pela memória até setembro de 1964, quando 25 países convergiram em Cartum com uma visão singular – criar uma instituição financeira feita por africanos para africanos. “Hoje, 61 anos depois, orgulhamo-nos do que essa visão se tornou”, afirmou.
Mothobi Matila, um reformado que entrou para o Banco vindo do Ministério das Finanças do Botsuana em 2005, proferiu um discurso emocionado. Descreveu o Banco como um “lugar de igualdade de oportunidades” que se tornou o seu empregador e a sua segunda casa.
Moono Mupotola, Diretora-Geral Adjunta para a África Austral e representante do Banco no Botsuana, salientou a parceria de cinco décadas com o país, que teve início em 1972, com o primeiro empréstimo concedido em novembro de 1973 para apoiar as infraestruturas de telecomunicações.
Delineou a estratégia 2022-2026 do Banco para o Botsuana, que se centra na construção de resiliência económica através de uma melhor governação económica, desenvolvimento do setor privado e desenvolvimento de infraestruturas para aumentar a competitividade e a produtividade.
Distribuído pelo Grupo APO para African Development Bank Group (AfDB).
Mais fotos: http://apo-opa.co/3RsJTLF
Sobre o Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento:
O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento é a principal instituição financeira de desenvolvimento em África. Inclui três entidades distintas: o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF) e o Fundo Fiduciário da Nigéria (NTF). Presente no terreno em 41 países africanos, com uma representação externa no Japão, o Banco contribui para o desenvolvimento económico e o progresso social dos seus 54 Estados-membros. Mais informações em www.AfDB.org/pt