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Encontros Anuais de 2025 do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento centram-se no aproveitamento do capital africano para o desenvolvimento do continente
O relatório do Banco Africano de Desenvolvimento sobre as Perspectivas Económicas Africanas para 2025, a ser divulgado durante as reuniões, abordará a mudança do panorama económico global
Usar o Capital de África para fomentar o seu desenvolvimento
Os Encontros Anuais de 2025 do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (www.AfDB.org), a realizar no próximo mês, irão analisar em profundidade a forma como África pode aproveitar melhor a sua riqueza de capital e abordar desafios atuais, como o pesado fardo da dívida, as alterações climáticas e o aumento das tarifas num cenário geopolítico complexo, afirmaram na quarta-feira o Secretário-Geral e o Economista-Chefe da instituição.
Vincent Nmehielle, Secretário-Geral do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, e Kevin Urama, Economista-Chefe e Vice-Presidente para a Governação Económica, falaram aos jornalistas na tradicional conferência de imprensa que antecede os Encontros Anuais da instituição.
A reunião em formato híbrido teve lugar na sede do Banco ,em Abidjan, e online, com a participação de mais de 100 representantes de organizações noticiosas de todo o mundo.
Nmehielle, na sua qualidade de Secretário dos Conselhos de Governadores do Banco e do Fundo Africano de Desenvolvimento, bem como dos Conselhos de Administração, afirmou que as reuniões terão lugar de 26 a 30 de maio de 2025, no Hotel Sofitel Abidjan Ivoire, em Abidjan, na Costa do Marfim.
O Secretário-Geral explicou os objetivos e a ordem de trabalhos dos encontros e referiu que uma das sessões principais seria a eleição do próximo Presidente do Banco, após o termo do mandato de 10 anos do atual Presidente, Dr. Akinwumi Adesina.
O novo presidente será selecionado de entre cinco candidatos de cinco países africanos, pelos 81 governadores do Grupo Banco através de uma dupla maioria – 50 mais um por cento dos votos de todos os 81 acionistas e 50 mais um por cento dos países membros regionais. O novo presidente tomará posse a 1 de setembro, disse Nmehielle.
Aproveitar o capital de África para as suas necessidades de desenvolvimento
Falando sobre o tema dos Encontros Anuais deste ano, ‘Usar o Capital de África para fomentar o seu desenvolvimento’, Urama disse que o foco era claro – aproveitar melhor o que África já tem para impulsionar o desenvolvimento em África, através do seu rico capital fiscal, humano, natural e empresarial. O debate com chefes de Estado, ministros, sociedade civil, peritos e parceiros de desenvolvimento do banco durante os quatro principais eventos de conhecimento, bem como um diálogo presidencial, garantirá uma análise minuciosa do tema das reuniões deste ano e propostas concretas para abordar o “como” do que precisa de ser feito, disse Urama.
O relatório do Banco Africano de Desenvolvimento sobre as Perspectivas Económicas Africanas para 2025, a ser divulgado durante as reuniões, abordará a mudança do panorama económico global, o peso da dívida e a mobilização de recursos para ajudar os países africanos a criar instituições eficazes, acrescentou. Os jornalistas fizeram perguntas sobre temas que vão desde as atuais tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, a perda de financiamento da USAID e questões processuais sobre a eleição de um novo presidente para o Banco Africano de Desenvolvimento. Urama referiu que uma questão levantada sobre as guerras comerciais se enquadrava bem no tema geral da conferência deste ano – fazer com que o capital africano funcione melhor para o desenvolvimento de África – e que os debates incidiriam sobre o capital das empresas, incluindo questões relacionadas com as tarifas. “O impacto dos direitos aduaneiros sobre as economias é bem conhecido, mas também depende da forma como os países respondem às políticas internas daqueles com quem efetuam trocas comerciais”, afirmou Urama, acrescentando que este assunto seria abordado no relatório, tendo convidado os jornalistas a participarem.
Para Nmehielle, a diminuição da ajuda e o aumento dos direitos aduaneiros devem incentivar os africanos a procurar soluções no seu próprio país.
“O capital de África deve trabalhar para África, dizer aos nossos líderes que têm de olhar para dentro e deixar o nosso capital trabalhar para África”, disse aos jornalistas.
Os parceiros dos meios de comunicação social podem ajudar a contar a história do desenvolvimento de África
Ambos os líderes instaram os jornalistas a contar a história do desenvolvimento do continente de uma forma clara e imparcial, com enfoque nos factos e não apenas nos aspectos negativos. “As narrativas são importantes e vocês são as melhores pessoas para criar narrativas positivas... África tem o suficiente... não vamos lamentar o declínio da ajuda... vamos concentrar a nossa narrativa no que África pode fazer”, disse Urama. “Enquanto jornalistas, vocês são uma parte integrante do trabalho da nossa instituição. Toda a essência do vosso trabalho tem a ver com a responsabilidade”, disse Nmehielle, exortando os jornalistas a denunciar as instituições que não funcionam. “Podem ajudar a expor instituições ineficientes... é responsabilidade de todos”, disse Nmehielle.
O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Adesina, tem criticado fortemente o “prémio de África” que os países pagam quando acedem aos mercados de capitais, apesar de os dados mostrarem que as taxas de incumprimento em África são inferiores às de outras regiões. Adesina tem apelado repetidamente ao fim desta perceção de risco que conduz a custos de empréstimo mais elevados para os países africanos.
Durante os Encontros Anuais do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, os seus Conselhos de Governadores, enquanto órgãos máximos de decisão e supervisão do Banco e do Fundo, analisam o relatório anual sobre as finanças, as operações e outras atividades do Banco e do Fundo durante o exercício financeiro anterior.
Pode assistir à gravação da conferência de imprensa aqui https://apo-opa.co/42syjVR.
Mais informações sobre os Encontros Anuais de 2025 estão disponíveis aqui https://apo-opa.co/4j299nX.
Distribuído pelo Grupo APO para African Development Bank Group (AfDB).
Contacto para os media:
Amba Mpoke-Bigg
Departamento de Comunicação e Relações Externas
media@afdb.org
Sobre o Grupo Banco Africano de Desenvolvimento:
O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento é a principal instituição financeira de desenvolvimento em África. Inclui três entidades distintas: o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF) e o Fundo Fiduciário da Nigéria (NTF). Presente no terreno em 41 países africanos, com uma representação externa no Japão, o Banco contribui para o desenvolvimento económico e o progresso social dos seus 54 Estados-membros. Mais informações em www.AfDB.org/pt