O Banco coorganizou o evento de comemoração deste ano com o Ministério do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável da Costa do Marfim, o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) e os Países Baixos.

Sob o tema "Soluções para a Poluição Plástica", o evento reuniu mais de 300 pessoas para discutir as razões pelas quais a África deve mudar para a economia circular e quais são as oportunidades.

Jean-Luc Assi, Ministro do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável da Costa do Marfim, reafirmou a proibição da produção, importação e comercialização, posse e utilização de sacos de plástico no seu país. Jean-Luc Assi afirmou que a proibição incentivou as empresas a mudarem para embalagens reutilizáveis e biodegradáveis.

"Estão a ser encorajadas. Por isso, devemos estar todos conscientes da necessidade de combater a poluição por plásticos. Vamos agir agora e dizer basta à poluição por plásticos", sublinhou o Ministro Assi.

Inger Andersen, Diretora Executiva do PNUA, afirmou que agir em conjunto para acabar com a poluição por plásticos é uma grande oportunidade, especialmente para os países em desenvolvimento.

"Se agirmos com unidade de propósito, podemos eliminar a poluição por plásticos até 2040. Reduzir os custos sociais, ambientais e para a saúde humana. Criar centenas de milhares de novos postos de trabalho, principalmente nos países em desenvolvimento, e novos mercados e oportunidades de negócio”, acrescentou.

Kevin Kariuki, Vice-Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento para a Eletricidade, Energia, Clima e Crescimento Verde, apelou a esforços coletivos na exploração de soluções viáveis para abordar de forma sustentável a poluição por plásticos, "uma das questões ambientais globais mais prementes do nosso tempo".

O Banco Africano de Desenvolvimento, como impulsionador da agenda de desenvolvimento de África, está bem posicionado para promover iniciativas contra os desafios ambientais do continente, defendeu.

O Banco está a implementar programas e iniciativas especiais que contribuem para a gestão ambiental e a sustentabilidade. Duas delas são a Aliança Africana para a Economia Circular (ACEA) (https://apo-opa.info/3J2U2e9) e o Mecanismo Africano para a Economia Circular (ACEF) (https://apo-opa.info/3WXU3FW), que visam promover a circularidade e a boa gestão dos resíduos - incluindo o plástico - em África.

Durante um painel, Rose Mwebaza, Diretora do Gabinete do PNUA para África, referiu que não existe uma solução única para a crise da poluição por plásticos.

"A boa notícia é que todas as soluções tecnológicas necessárias já foram inventadas, com uma vaga de empresas inovadoras e governos virados para o futuro a juntarem forças para fazer com que a poluição por plásticos passe à história", afirmou.

O Banco Africano de Desenvolvimento liderou a organização do Fórum de Soluções para a Poluição Plástica para ajudar as empresas a acabar com a poluição plástica em África.

"As soluções já existem", reforçou Al Hamndou Dorsouma, Diretor do Clima e Crescimento Verde do Banco. "Não temos desculpas! África deve avançar para a Economia Circular. O futuro é circular".