Fonte: African Development Bank Group (AfDB) |

Capacitar as mulheres através da energia limpa: Banco Africano de Desenvolvimento lança diagnósticos por país para acelerar transições energéticas inclusivas

Centrando-se em soluções localizadas e implementáveis, os relatórios identificam oportunidades para incorporar considerações de género no planeamento energético nacional, estratégias de investimento e enquadramentos de políticas

A igualdade de género é uma fonte de inovação séria e de crescimento sustentável

ABIDJAN, Costa do Marfim, 18 de julho 2025/APO Group/ --

Num passo significativo para o avanço de soluções climáticas inclusivas, o Banco Africano de Desenvolvimento (www.AfDB.org), em parceria com os Fundos de Investimento Climático(CIF) (https://apo-opa.co/44PhRQI), lançou os Diagnósticos Nacionais sobre Género e Energias Renováveis (https://apo-opa.co/3GXAwSi)– uma iniciativa fundamental que explora o nexo entre a igualdade de género e o acesso à energia em seis países africanos: Gana (https://apo-opa.co/450VUOL), Libéria (https://apo-opa.co/44DKrFW), Mali (https://apo-opa.co/44ZZLM5), Lesoto (https://apo-opa.co/3GTIKeb), Madagáscar (https://apo-opa.co/46jgk7Q) e Malawi (https://apo-opa.co/46dH5KX).

Encomendado pelo Banco no âmbito do Programa de Reforço das Energias Renováveis dos CIF, o diagnóstico fornece recomendações baseadas em evidência e específicas de cada país para reforçar a liderança, a inclusão financeira e a participação das mulheres na economia de energia limpa de África. Centrando-se em soluções localizadas e implementáveis, os relatórios identificam oportunidades para incorporar considerações de género no planeamento energético nacional, estratégias de investimento e enquadramentos de políticas. Também propõem modelos de financiamento inclusivos que reduzem o risco de empresas de energia lideradas por mulheres e destacam a necessidade de esforços de capacitação para reforçar as competências técnicas, a prontidão empresarial e a liderança entre as mulheres no setor das energias renováveis.

As conclusões foram oficialmente reveladas num evento de lançamento virtual, a 30 de junho de 2025, organizado pelo Departamento de Alterações Climáticas e Crescimento Verde e pela Divisão de Género e Empoderamento das Mulheres do Banco. O evento reuniu partes interessadas do governo, da sociedade civil, do setor privado e das instituições de desenvolvimento, sublinhando um forte compromisso regional relativo a transições energéticas equitativas e resilientes em termos de género.

Na abertura do evento, Al Hamndou Dorsouma, Diretor da Divisão de Alterações Climáticas e Crescimento Verde, reafirmou o compromisso do Banco com uma transição energética justa e inclusiva. “A igualdade de género é uma fonte de inovação séria e de crescimento sustentável”, afirmou, sublinhando a necessidade de traduzir os resultados do diagnóstico em reformas concretas, reforçando a coordenação institucional e os mecanismos empresariais e de financiamento sensíveis ao género. Observou que a iniciativa responde diretamente à crescente procura a nível nacional de uma maior integração do género nas estratégias energéticas, com base em sucessos anteriores na África Oriental.

Nathalie Gahunga, Diretora da Divisão de Género e Empoderamento das Mulheres, encerrou o evento com um forte apelo à ação. Exortou os governos, os parceiros de desenvolvimento, as ONG, os financiadores e o setor privado a transformarem os dados em investimentos transformadores, programas inovadores e reformas políticas inclusivas. “O verdadeiro trabalho começa agora”, declarou, apelando à colaboração intersetorial para remover as barreiras estruturais e desbloquear a plena participação das mulheres na economia verde de África.

Fewstancia Munyaradzi, Diretora Executiva do Rand Sandton Consulting Group (www.RandSandton.com), apresentou um plano de ação consolidado centrado na eliminação das lacunas de financiamento, no reforço da capacidade institucional e na integração de abordagens sensíveis ao género na política energética e na conceção de projetos.

No Banco Africano de Desenvolvimento, a integração de género é uma prioridade central. As considerações de género são integradas em 100% das operações climáticas do Banco – desde a conceção até à implementação. Estes diagnósticos refletem esse compromisso, fornecendo ferramentas práticas para ajudar os países a operacionalizar a igualdade de género no planeamento e programação da energia.

À medida que África avança no seu caminho para a transformação energética, os diagnósticos estão agora disponíveis para orientar as decisões políticas e de investimento sensíveis ao género em todo o continente. Afirmam que a inclusão do género não é apenas um imperativo de desenvolvimento, mas uma pedra angular do progresso sustentável e resiliente.

Este novo esforço baseia-se na colaboração anterior do Banco com os Fundos de Investimento Climático em 2020, que produziu resumos nacionais sobre Género e Acesso à Energia Sustentável para o Quénia, Ruanda, Tanzânia e Uganda (https://apo-opa.co/46MLNiY). Esses resumos orientaram intervenções energéticas sensíveis ao género e destacaram a importância de dados desagregados por sexo, envolvimento a nível nacional e recomendações específicas ao contexto.

Para rever os Estudos de Diagnóstico Nacionais sobre Género e Energias Renováveis, clique aqui (https://apo-opa.co/3GXAwSi):

Gana (https://apo-opa.co/450VUOL)

Libéria (https://apo-opa.co/44DKrFW)

Mali (https://apo-opa.co/44ZZLM5)

Lesoto (https://apo-opa.co/3GTIKeb)

Madagáscar (https://apo-opa.co/46jgk7Q)

Maláui (https://apo-opa.co/46dH5KX)

Distribuído pelo Grupo APO para African Development Bank Group (AfDB).

Contacto para os media:
Sonia Borrini
Departamento de Comunicação e Relações Externas
s.borrini@afdb.org

Sobre o Banco Africano de Desenvolvimento:
O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento é a principal instituição financeira de desenvolvimento em África. Inclui três entidades distintas: o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF) e o Fundo Fiduciário da Nigéria (NTF). Presente no terreno em 41 países africanos, com uma representação externa no Japão, o Banco contribui para o desenvolvimento económico e o progresso social dos seus 54 Estados-membros. Mais informações em www.AfDB.org/pt