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- O Governo da Guiné-Bissau obteve uma subvenção de 6,75 milhões de dólares do Banco Africano de Desenvolvimento para melhorar a transparência na gestão das suas finanças públicas
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Guiné-Bissau: Banco Africano de Desenvolvimento concede quase 7 milhões de dólares para melhorar a sustentabilidade fiscal, o controlo e a transparência na gestão das finanças públicas
Em conformidade com os esforços do Governo, o programa apoiará igualmente a revisão e a adoção de um novo código de contratos públicos sensível às questões de género e ao clima
O programa aborda os principais desafios e constrangimentos que a Guiné-Bissau enfrenta
A 31 de outubro de 2024, em Abidjan, o Conselho de Administração do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (www.AfDB.org/pt) aprovou uma subvenção de 6,75 milhões de dólares à Guiné-Bissau para apoiar a primeira fase do programa de reforma da administração e das finanças públicas.
O pacote financeiro, mobilizado a partir dos fundos do Mecanismo de Apoio à Transição, um instrumento do Grupo Banco para os países em transição, será utilizado para implementar o Programa de Reforma da Administração Pública e das Finanças. O objetivo é apoiar a administração da Guiné-Bissau e reforçar a resiliência económica através do aumento da sustentabilidade fiscal (reforço da mobilização de receitas internas e controlo das despesas públicas) e da melhoria do controlo e da transparência das finanças públicas.
“O programa aborda os principais desafios e constrangimentos que a Guiné-Bissau enfrenta. Permitirá reduzir os vecores de fragilidade económica que travam o desenvolvimento através da melhoria da sustentabilidade orçamental, incluindo o alargamento do espaço orçamental, o controlo da massa salarial e o reforço do controlo e da transparência”, declarou Joseph Ribeiro, Diretor-Geral Adjunto do Banco Africano de Desenvolvimento para a África Ocidental.
Em particular, o programa acompanhará a adoção do projeto de lei sobre o regime geral de isenções tendo em conta os aspectos ambientais. Esta medida porá termo às numerosas isenções concedidas numa base discricionária. Além disso, a adoção de um plano de ação para reforçar o imposto sobre as telecomunicações, em colaboração com as autoridades e em conformidade com a União Económica e Monetária da África Ocidental, favorecerá a aplicação de um imposto sobre as chamadas recebidas e as transferências de dinheiro através das redes de telefonia móvel.
Em conformidade com os esforços do Governo, o programa apoiará igualmente a revisão e a adoção de um novo código de contratos públicos sensível às questões de género e ao clima. Um dos objetivos desta medida é introduzir uma margem, de preferência entre 5% e 10%, para os contratos públicos adjudicados a empresas geridas por mulheres ou nas quais as mulheres detenham mais de 50% das ações.
Toda a população, em particular os jovens, as mulheres e outras categorias sociais marginalizadas, que se encontram entre os grupos sociais mais vulneráveis, beneficiarão da implementação do programa graças a um maior acesso aos serviços públicos.
Distribuído pelo Grupo APO para African Development Bank Group (AfDB).
Contacto para os media:
Alexis Adélé,
Departamento de Comunicação e Relações Externas
media@afdb.org
Sobre o Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento:
O Grupo Banco Africano de Desenvolvimento é a principal instituição financeira de desenvolvimento em África. Inclui três entidades distintas: o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), o Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF) e o Fundo Fiduciário da Nigéria (NTF). Presente no terreno em 41 países africanos, com uma representação externa no Japão, o Banco contribui para o desenvolvimento económico e o progresso social dos seus 54 Estados-membros. Mais informações em www.AfDB.org/pt