O Banco Africano de Desenvolvimento (www.AfDB.org/pt) recebeu o prestigioso prémio de Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) do ano na Conferência TXF GLOBAL 2024 sobre Financiamento de Exportações, Projetos e Desenvolvimento, por estar na vanguarda da inovação dos bancos multilaterais de desenvolvimento (BMD).

O Banco foi reconhecido pela sua primeira emissão de capital híbrido (http://apo-opa.co/3RKNzZy) efetuada em janeiro deste ano. A emissão de capital híbrido perpétuo de 10,5 anos, no valor de 750 milhões de dólares, não só estabeleceu uma referência promissora, mas também sinalizou o que poderia ser o primeiro de uma nova classe de ativos de ofertas híbridas dos BMD, em alinhamento com as recomendações da Revisão da Estrutura de Adequação de Capital do G20.

A conferência TXF Global 2024, organizada pela TXF (financiamento das exportações), pela Proximo (financiamento de projetos) e pela Uxolo (financiamento do desenvolvimento), reuniu mais de 1.500 representantes de agências de crédito à exportação, instituições de financiamento do desenvolvimento, exportadores, mutuários, patrocinadores de projetos, empresas públicas, ministérios, bancos comerciais, seguradoras do mercado privado, corretores, escritórios de advogados e investidores institucionais. A conferência teve lugar em Atenas, a 11 e 12 de junho.

Ao receber o prémio, a Vice-Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento para as Finanças e Diretora Financeira, Hassatou N'Sele, afirmou: “O Banco vai continuar a explorar inovações financeiras e liderar as principais iniciativas para aumentar a sua capacidade de garantir o comumpriemnto do seu mandato para o desenvolvimento”.

O prémio sublinha o empenho e a eficácia do Banco Africano de Desenvolvimento na promoção do desenvolvimento económico em África, bem como o papel crucial que desempenha na disponibilização de financiamento e de conhecimentos especializados para apoiar o crescimento económico sustentável, reduzir a pobreza e melhorar as condições de vida dos africanos.

Este reconhecimento surge na sequência da aprovação pelo Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional (FMI) da utilização de capital híbrido para a canalização de Direitos Especiais de Saque (SDR), uma iniciativa defendida pelo Banco Africano de Desenvolvimento e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento com o objetivo de aumentar o poder de fogo dos bancos multilaterais de desenvolvimento e a sua capacidade para enfrentar os desafios globais, preservando simultaneamente as reservas dos países e sem custos para os contribuintes.