O Presidente do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (https://www.AfDB.org), Dr. Akinwumi Adesina, chegou ao Zimbabué para uma visita oficial de dois dias ao país.

Adesina aceitou em fevereiro um pedido do governo do Zimbabué para servir como intermediário do país na resolução dos pagamentos atrasados e na liquidação de dívidas às instituições financeiras internacionais e credores bilaterais.

O Presidente do Grupo Banco reunir-se-á com o Presidente, Emmerson Dambudzo Mnangagwa, e outros funcionários governamentais, incluindo o Ministro das Finanças e do Desenvolvimento Económico, Mthuli Ncube, que é também Governador do Zimbabué no Conselho de Governadores do Grupo Banco.

As discussões centrar-se-ão nas potenciais áreas de assistência técnica que o Banco Africano de Desenvolvimento irá fornecer ao governo do Zimbabué. O Presidente Mnangagwa, eleito em 2018, introduziu várias reformas económicas para estimular a recuperação económica e a estabilidade.

Adesina reunir-se-á com vários embaixadores africanos e do G7 e representantes de instituições financeiras internacionais acreditadas no Zimbabué.

O Zimbabué é o único país membro regional do Banco Africano de Desenvolvimento atualmente sob sanções do Banco e de outras instituições financeiras multilaterais devido a dívidas em atraso que ascendem a mais de 2,6 mil milhões de dólares.

O Banco Africano de Desenvolvimento geriu o Fundo Fiduciário de Múltiplos Doadores do Zimbabué (‘ZimFund’) no valor de 145,8 milhões de dólares de 2010 até junho deste ano. O ZimFund tem sido uma importante fonte de apoio financeiro para as infraestruturas de energia, água e saneamento do país.

Os sete financiadores do ZimFund são o Reino Unido, Austrália, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Noruega e Suíça.